Esta
informação é para reforçar a necessidade de fazermos atividades,cognitiva
motora,seja recreacional ou laboral,o importante é lutar pelo estado de inércia
que consome o ser humano no momento em que decide nada fazer e esperar a morte
chegar, não estou falando só pra terceira idade, mas também para o adulto jovem
que precisa preparar seu corpo, investir na vida, mesmo porque vida é um acumulo
de investimentos que fazemos a partir do momento que viemos para este mundo, e
temos que lutar por qualidade de vida e saúde.
Sandra
Almeida
O que não é bom para o coração, não é bom para o cérebro.” A frase é de
Laura Fratiglioni, investigadora no Instituto Karolinska, na Suécia, e uma das
últimas especialistas em envelhecimento a alertar para a necessidade de
trabalhar para proteger o cérebro da perda de capacidades mentais ao longo da
vida.
Estima-se
que 24 milhões de pessoas em todo o mundo sofram de algum tipo de demência, 70%
com mais de 75 anos. Diferentes grupos de investigação estão a tentar perceber
o impacto da atividade física na manutenção do cérebro. Um dos estudos com 120 voluntários entre os 60 e os 80 anos e um
estilo de vida sedentário – revelou que apenas 40 minutos de exercício três
vezes por semana chegam para fazer a diferença.
O
trabalho desenvolvido na Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos,
revelou que começar a fazer exercícios de aeróbica numa idade mais avançada
ajuda recuperar a perda natural de massa no cérebro. Nos participantes que
seguiram o plano de atividade física, o volume na zona do hipocampo – crucial
para o processamento da memória – aumentou 1,97% a 2,12% no espaço de um ano.
No grupo
de controlo, a massa diminuiu 1,40% durante o mesmo período. Laura Fratiglioni,
que está a preparar um novo trabalho sobre fatores de risco para a demência,
adianta que para além do exercício físico, os estímulos sociais e intelectuais
na terceira idade podem ser decisivos.
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