Os resultados apontaram que a temporada
de atividade foi capaz de aumentar o tamanho do hipocampo em adultos
mais velhos, levando a uma melhoria na memória espacial. Estudos
anteriores apontaram que o hipocampo diminui com a idade, o que afeta a
memória e aumenta o risco de demência.
De acordo com os pesquisadores, o grupo
que praticou apenas exercícios de alongamento teve diminuição média de
1,40% no hipocampo esquerdo e de 1,43% no direito. Já os participantes
que caminharam por 40 minutos, três vezes por semana, tiveram um aumento
de em média 2,12% no volume do hipocampo esquerdo e de 1,97% no
direito, além de apresentarem melhoria nas funções de memória e aumento
em diversos biomarcadores associados com a saúde cerebral, como no fator
neurotrófico derivado do cérebro (BDNF, na sigla em inglês), uma
pequena molécula envolvida na memória e na aprendizagem.
Para Arthur Kramer, da Universidade de
Illinois e um dos autores da pesquisa, os resultados são bastante
interessantes “por indicarem que mesmo pequenas quantidades de
exercícios em adultos mais velhos e sedentários podem levar a melhorias
substanciais na memória e na saúde cerebral”.
Essa não é a primeira pesquisa a associar
a prática de atividades físicas à melhoria da capacidade cerebral na
velhice. Um estudo apresentado no final de 2010 pela Universidade de
Pittsburgh apontou que pessoas que caminhavam no mínimo dez quilômetros
por semana tinham metade do risco de sofrer de problemas de memória do
que os que não se exercitavam.
Mais informações importantes como estímulo ao idoso, falamos aqui na prática do exercício físico na melhora da saúde de idosos ou adulto maior, não podemos parar, na caminhada da vida estamos correndo contra o tempo, e as pesquisas apontam cada vez mais para a prática de exercícios aeróbicos como caminhadas, alongamentos,
corridas, são atividades de grande importância na qualidade de vida,
manutenção da memória, e ajudam no funcionamento das funções cerebrais. As pessoas precisam envelhecer com autonomia e independência pelo tempo de vida que lhes restam.
Sandra Almeida
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