domingo, 10 de março de 2013

Jogos no computador podem melhorar habilidades cognitivas no Alzheimer


         Li esta matéria  em  Reabilitação Cognitiva , achei importante publicar, é mais um estímulo para aqueles que procuram trabalhar com a reabilitação cognitiva na prevenção ou tratamento dos processos demenciais.Um fator importante na minha vivência com pacientes em processos demenciais, é que os jogo eletrônicos e as novas tecnologias de um modo geral, tem grande auxílio no tratamento e na prevenção das demencias, porem jogos simples também dão excelentes resultados. Eu indico.
Sandra Almeida 
 


      Um jogo de computador baseado no chamado Smartbrain foi instalado em uma instituição de  pacientes com Alzheimer, na Espanha, para melhorar a cognição dos usuários.
        Conforme relatado no Journal of Neurology, Neurosurgery and Psychiatry, a cognição melhorou em um grupo de pessoas idosas com diagnóstico de Alzheimer. Esse “Smartbrain” fornece estímulo para habilidades cognitivas como atenção e memória.
        Resultados como esse, reforçam que até mesmo o cérebro doente mantém a capacidade de fazer novas conexões neurológicas e, uma vez que esse jogo de computador pode ser programado para trabalhar com as necessidades e no nível da pessoa que irá jogá-lo, fica a promessa que esta tecnologia seja promissora neste campo.
      Os pesquisadores descobriram que, quando usado em conjunto com determinado programa, o jogo fornece uma estimulação maior que a estimulação psicomotora tradicional. Quando ambos os tratamentos foram utilizados em conjunto o benefício cognitivo foi estendido, sendo notado em até 24 semanas.
        A Posit Science fez um produto semelhante ao Smartbrain utilizado nesse estudo. Chamado Brain Fitness, ele está sendo usado com sucesso por várias instalações residenciais com o objetivo de manter o cérebro jovem. O Nintendo tem obtido sucesso com um produto chamado Brain Age. Embora originalmente destinado a melhorar o funcionamento de cérebros saudáveis, estes produtos estão provando ser uma “terapia” eficaz para pessoas com demência.
        Um fato parece surgir, que os jogos eletrônicos não vão substituir totalmente os jogos mais convencionais, como o bingo, mas devem ser considerados como um importante complemento para o programa de atividades de pacientes, sempre que possível.

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