Não deixe que a doença se instale, realize estimulo cognitivo, é uma forma de prevenir a doença.
Se o seu amigo(a), ou familiar não lembrar de você, pense que você sabe quem ele é, e o significado que tem em sua vida.
Um abraço,
Sandra Almeida
Pesquisadores da Clínica Mayo, na Flórida, identificaram uma enzima que pode ajudar a combater o Alzheimer. A substância, conhecida como BACE2, é capaz de destruir os beta-amiloides, pedaços de proteína presentes no cérebro dos pacientes. A descoberta foi publicada, nesta segunda-feira, na versão on-line da revista Molecular Neurodegeneration.
O Alzheimer é a maior causa de demênciaem todo o mundo, e ainda não tem nenhum método efetivo de tratamento. A hipótese mais aceita sobre suas causas envolve uma proteína chamada APP, que é quebrada por enzimas do corpo e produz os beta-amiloides. Eles se acumulam como placas no cérebro dos pacientes, danificando as células locais.
Os pesquisadores da Mayo Clinic testaram
352 enzimas presentes no corpo humano, tentando diminuir os níveis de
beta-amiloides. Entre todas as testadas, a BACE2 foi a que conseguiu
reduzir esses níveis com mais efetividade. O resultado surpreendeu os
cientistas, uma vez que a BACE2 é muito semelhante à BACE1, enzima
envolvida justamente na produção dos beta-amiloides. “Apesar da
similaridade, as duas enzimas têm efeitos completamente opostos”, diz
Malcolm A. Leissring, neurocientista da Clínica Mayo e um dos autores do
estudo.
Mecanismo - Para se
transformar em beta-amiloides, a APP precisa ser cortada em dois pontos
diferentes pelas enzimas do corpo humano. A BACE1 é a enzima responsável
por fazer o primeiro desses cortes. Trabalhos anteriores já haviam
mostrado que a BACE2 poderia atrapalhar esse processo, cortando a APP em
pontos diferentes e prevenindo a formação dos beta-amiloides. No
entanto, esse processo, embora eficiente na prevenção, não parecia
funcionar no combate à doença.
O que a nova pesquisa mostra é que a
BACE2 é capaz também de cortar os beta-amiloides já existentes em
pedaços menores, destruindo a molécula. A pesquisa encontrou outras
enzimas capazes de fazer o mesmo, mas nenhuma com eficiência parecida.
“O fato de a BACE2 diminuir os beta-amiloides por dois mecanismos
distintos faz dela uma candidata especialmente interessante para a terapia genética para tratar o Alzheimer”, diz a neurocientista Samer Abdul-Hay, uma das autoras do estudo.
A pesquisa sugere que níveis menores de
BACE2 no corpo humano podem aumentar o risco de Alzheimer. Agora, os
pesquisadores pretendem estudar se o bloqueio da ação da enzima pode
aumentar o risco da doença em ratos.
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